RS fica em 4º lugar entre Estados, mostra índice de desenvolvimento

RS ocupa segundo lugar em longevidade e segurança, quinto em padrão de vida e oitavo em educação

Com foco na vida real e formato simplificado, um novo índice de desenvolvimento é lançado como resultado de parceria entre Zero Hora e PUCRS, com apoio institucional da Celulose Riograndense. Chamado de Índice de Desenvolvimento Estadual-RS (iRS), o indicador mede o desempenho dos Estados em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidos, longevidade e segurança. O objetivo da iniciativa é contribuir para o debate sobre a situação atual do Estado e as melhores alternativas para avançar.

Acesse os dados da pesquisa em site especial

O resultado geral mostra o Rio Grande do Sul em quarto lugar no Brasil, posição mantida de 2005 a 2012, enquanto outras unidades da federação avançaram. Olhando cada uma das dimensões, o Estado fica em segundo lugar em longevidade e segurança, em quinto em padrão de vida e em oitavo em educação.

Coordenado pelo economista Ely José de Mattos, professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia (Face-PUCRS), o trabalho começou há cinco meses, tendo como base o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – lançado na década de 1990 como um contraponto a medidores que até então levavam em conta apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.

No processo de criação do iRS, partiu-se do princípio de que a nova ferramenta deveria ser transparente, de fácil compreensão e conectada ao dia a dia dos cidadãos, e não focada nas instituições ou no poder público. O resultado é um indicador capaz de traduzir a realidade socioeconômica da população, de forma concreta e sem a necessidade de fórmulas complicadas.

– A maioria dos índices existentes tem dezenas de variáveis. Isso complica o entendimento. É como fazer um suco com 30 frutas e, ao beber, não conseguir discernir o gosto de nenhuma. Partimos da ideia de que é possível explicar os fenômenos de forma simples, sem perder a exatidão. Foi o que fizemos, com critérios claros e dados oficiais de fácil acesso – afirma Mattos.

Cada uma das dimensões do iRS tem, no máximo, três variáveis. A partir delas, é possível obter um panorama geral sobre a situação de cada Estado e, ao mesmo tempo, examinar os desdobramentos por área. A pesquisa será atualizada anualmente.

Fonte: Zero Hora

Setor de material de construção está menos pessimista para junho, aponta Abramat

Os empresários do setor de material de construção estão menos pessimistas com o cenário de junho, frente o mês de maio. Entre os entrevistados pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), 19% consideraram bons os resultados de maio, enquanto 39% disseram que o período foi regular e 35% assinalaram o mês como ruim. Outros 6% apontaram o mês como muito ruim.

Para junho, 23% das companhias projetam boas vendas, 58% têm expectativas regulares e outros 16% acreditam em um ambiente ruim. A categoria de muito ruim ficou com 3% dos entrevistados.

A Abramat informou também que, em maio, 42% das indústrias de materiais pretendiam investir nos próximos 12 meses, o que representou uma melhora em relação a abril, quando a intenção relatada era de 41%. Em igual período do ano passado, o indicador estava em 74%.

A sondagem da associação indicou também que, na média, 10% das companhias entrevistadas têm boas expectativas em relação às ações do governo para o setor da construção civil nos próximos 12 meses. O resultado apresentou um crescimento do otimismo, que estava em 6% no mês anterior, embora tenha ficado aquém dos 14% de maio de 2014. Por outro lado, 61% dos entrevistados se disseram pessimistas, frente a 56% em abril e 26% em maio de 2014.

Fonte: DGABC