Habitação foi o principal fator de inflação em setembro

O grupo Habitação, que avançou de 0,46% na segunda quadrissemana de setembro para 0,51% na terceira leitura deste mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado na terça-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,04 ponto porcentual, de 0,39% para 0,43% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), no grupo Habitação; tarifa de telefone residencial (de -2,24% para -1,62%), em Comunicação; carnes bovinas (de 1,91% para 2,96%), em Alimentação; e gasolina (de 0,46% para 0,66%), no grupo Transportes.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 3,06% para 3,69%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de inflação, de 0,50% para 0,44%), aluguel residencial (mesmo com leve recuo, de 0,64% para 0,63%) e plano e seguro de saúde (também com ligeira diminuição do ritmo de alta, de 0,73% para 0,72%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de -14,62% para -17,85%), tarifa de telefone residencial (apesar do abrandamento da deflação, -2,24% para -1,62%), batata inglesa (de -12,10% para -13,42%), tarifa de ônibus urbano (que manteve o ritmo de queda em -0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,32% para -0,52%).

Fonte: Obras24horas

 

Custo da construção desacelera em setembro, diz FGV
Índice registrou variação de 0,16% no período contra 0,19% de agosto

 Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou em setembro variação de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,19%. No ano, a taxa acumula alta de 5,93% e, nos últimos 12 meses, de 6,79%. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,34%, contra 0,15% em agosto. Na parcela de Materiais e Equipamentos o crescimento foi de 0,37% contra 0,16% do mês anterior, enquanto a fatia relativa a Serviços passou de 0,12% em agosto para 0,22%, em setembro.

Já a parcela relativa à Mão de Obra não apresentou variação e manteve os 0,23% registrados em agosto.

Os resultados do INCC-M por cidade são: Belo Horizonte (de 0,10% para 0,19%), Rio de Janeiro (de 0,08% para 0,06%), Porto Alegre (de 0,95% para 0,04%), Brasília (de 0,37% para 0,03%), São Paulo (de 0,01% para 0,25), Salvador (0,17% para 0,18%) e Recife (de 0,15% para 0,02%).

Fonte: Mercado Construção