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Mecanização depende não só de investimento em equipamentos, mas de projeto logístico e racionalização do canteiro

O uso de equipamentos de movimentação na construção civil (sobretudo gruas, elevadores de cremalheira e plataformas de trabalho aéreo) aumentou significativamente nos últimos dez anos. Porém, de acordo com especialistas, esse dado não reflete uma maior industrialização do setor. A maior parte das máquinas existentes no mercado ainda opera nos canteiros das grandes construtoras e incorporadoras, em geral, empresas que já utilizam diversas ferramentas de gestão, projeto e processos construtivos visando a racionalizar suas obras e já compreendem as vantagens financeiras e econômicas do uso desses equipamentos. Para aumentar a produtividade, essa é uma importante barreira a ser superada.

‘As pequenas e médias construtoras, na sua grande maioria, ainda não fazem uso desses equipamentos. Há muito empirismo, muita repetição de modelos, sem preocupação alguma com produtividade’, explica Nilton Nazar, professor do Instituto Mauá de Tecnologia. Para o engenheiro, há uma distinção clara entre os segmentos de obras residencial e industrial no tocante ao planejamento de canteiro. ‘Nos setores industrial e comercial, o uso de peças pré-moldadas, que condicionam o emprego de máquinas de movimentação, é comum, enquanto as edificações residenciais ainda são construídas de modo artesanal’, lembra.

Fonte: Construção Mercado

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