Equipe inicia corte dos eucaliptos no parque

Trabalho requer cuidados especiais para evitar acidentes e danos ambientais

Administração alugou maquinário de uma empresa de Santa Cruz do Sul

O corte de 98 eucaliptos começou ontem à tarde, próximo ao estacionamento do Parque Professor Theobaldo Dick. Servidores da administração e da Secretaria de Meio Ambiente e operadores do guincho fizeram as primeiras remoções.

Uma das árvores pesou mais de 8,5 mil quilos e forçou os trabalhadores a cortar todos os galhos para reduzir a envergadura. A operação levou cerca de uma hora. A ação minuciosa serviu para tombar a tora sem danos às árvores nativas próximas.

De acordo com o diretor da Secretaria de Agricultura, Adi Cerutti, o trabalho levará cerca de dois meses para ser finalizado. “É preciso cautela para evitar danos tanto ambiental quanto acidentes com os trabalhadores.”

A medida é uma exigência do Ministério Público que sugeriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A justificativa é de que uma possível queda dos eucaliptos causaria riscos a pedestres e veículos.

As árvores que tinham cerca de dez metros de altura serão todas removidas e a madeira será leiloada.

A quantidade de eucaliptos retirados gira em torno de 600 a 700 metros cúbicos de madeira. Estima-se que cada metro cúbico de eucalipto vermelho custe entre R$ 180 e R$ 200, o que pode somar mais de R$ 120 mil na venda.

Ação detalhada

Com peso acima do que o guincho suportaria, uma tora teve de ser dividida

No início da tarde de ontem, dois caminhões-guincho de uma empresa de Santa Cruz do Sul entraram nas vielas estreitas da parte mais alta do parque para iniciar os cortes. Antes de tombar as árvores, elas foram amarradas a um cabo de aço

para que ficassem suspensas. A equipe de servidores iniciava uma das partes mais demoradas do trabalho. O corte dos galhos e a limpeza do tronco para que fosse tombado de forma cautelosa.

O primeiro passo era retirar os pequenos galhos e plantas parasitas que estavam nos eucaliptos. As toras serão encaminhadas para avaliação em madeireiras.

Uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente acompanhou parte dos trabalhos a fim de garantir que nenhuma espécie nativa fosse danificada.

Segundo técnicos, os eucaliptos existentes nos Dick apresentam características de plantas com mais de 20 anos. A espécie é importante para geração de energia, além de ser muito utilizada na construção civil e na produção de móveis. No entanto, o plantio é desaconselhado em áreas urbanas.

Fonte: A Hora

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