Mercado da Construção Civil requer qualificação e comprometimento profissional

Cursos técnicos, de aperfeiçoamento e extensão são imprescindíveis para aqueles que almejam sucesso profissional em qualquer carreira. O mercado está a cada dia mais exigente, e as empresas estão cada vez mais buscando colaboradores que possam efetivamente fazer a diferença na sua área de atuação. Um dos setores que mais emprega no País, o mercado da construção civil, é bastante competitivo. Ele requer profissionais que aliem qualificação, conhecimento técnico e capacidade de evolução. Assim como o ritmo do canteiro de obras, as unidades comerciais e administrativas das construtoras também necessitam de colaboradores comprometidos e capacitados.

Para elas, o desafio é encontrar profissionais que coordenem e conduzam suas obras, de forma a priorizar a qualidade em todos os processos do negócio. Esta tarefa não é simples. Dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Ministério do Trabalho, revelam que o profissional de Engenharia Civil é justamente o que mais está em falta no País. “Ao contrário da realidade de antigamente, quando havia muitos profissionais para poucas vagas, hoje o mercado está oferecendo muitas vagas, porém há poucos preparados para as exigências”, lamentou ”, constatou Márcia Peixoto, gerente de Recursos Humanos da Construtora Massai, uma das cem maiores do País, que se encontra, no momento, com vagas abertas em suas unidades em João Pessoa, Campina Grande e Mossoró.

Para ela, as empresas não abrem mão da qualidade e da competência em suas contratações. “Um profissional deve ser extremamente comprometido em obter uma formação sólida, buscar evoluir, e investir em conhecimento. Na visão da gerente de RH, no entanto, só o estudo não basta. “O amor pela profissão é fundamental, é ele quem faz você permanecer e crescer na empresa. Sempre vai haver pedras no caminho, mas só o amor pelo que faz vai fazer o colaborador seguir em frente e não desistir na primeira barreira”, comentou Márcia.

Retendo talentos com motivação- Outro desafio das empresas do setor é reter os talentos. Para isso, algumas empresas investem não apenas na qualificação e treinamentos internos, mas em outras atividades que geram motivação e satisfação dos seus colaboradores. A Massai, por exemplo, conta com um programa interno chamado Gestão Emocional, com iniciativas que visam abordar diversos temas relacionados aos âmbitos emocional e profissional junto às equipes.

A ação especial acontece todas as sextas-feiras, em algumas ocasiões, conta com a participação de especialistas que ministram palestras em formato de talk show. “Com essas atividades, a Massai quer mostrar para o seu colaborador que ele vale mais, e vale muito. E quando realizamos um trabalho focado nesta valorização, o resultado acaba refletindo de forma positiva no ambiente de trabalho, entre os próprios colegas e, principalmente, no cliente”, explicou a gerente de Marketing da Massai, Nadja Passamani.

Ainda de acordo com a gerente, este trabalho não se restringe apenas aos colaboradores administrativos. O projeto também acontece periodicamente nos empreendimentos em construção, junto aos trabalhadores das obras. “Procuramos realizar a mesma assistência nas construções da Massai, pois é fundamental que o projeto contemple a todos”, completou.

Fonte: Obra24Horas

Brasil é o país mais subestimado, diz economista de Harvard
Dani Rodrik, professor de Harvard

Dani Rodrik, é turco, tem 57 anos e dá aula de economia política na Universidade de Harvard

São Paulo – Dani Rodrik, professor de economia política na Universidade deHarvard e um dos economistas mais influentes do mundo, acredita que o Brasil está sendo subestimado pelos investidores.

A opinião apareceu em conversa no Mercatus Center com Tyler Cowen, professor da Universidade George Mason e autor do popular blog Marginal Revolution,publicada no site Medium.

Ambos estão entre as contas mais influentes de economia no Twitter. Em pergunta de Cowen sobre qual país estava sendo subestimado pelos investidores, Rodrik citou o Brasil:

“Quando você olha para o que está acontecendo, por um lado é chocante que haja uma corrupção tão generalizada na Petrobras e que parece ter chegado até lá em cima. Por outro lado, quando você olha como eles lidaram com a situação, é incrivelmente impressionante. É algo que mesmo em um país avançado você não imaginaria acontecer: todos esses promotores e juízes de fato seguindo o Estado de Direito”.

Estudioso do fenômeno da desindustrialização, Rodrik diz que a política industrial brasileira “não é ótima mas pelo menos eles estão tentando fazer algo em relação a isso”, e que de qualquer forma isso deve ser visto separadamente.

O que importa é o senso real de responsabilização que está sendo formado: “Eles estão demonstrando uma maturidade política de operação do sistema décadas à frente mesmo de países industriais mais avançados (…) Eu apostaria no longo prazo no Brasil”.

Um membro da audiência se apresentou como brasileiro e agradeceu pelas “palavras de esperança”, mas perguntou qual era a perspectiva para um país onde o “capitalismo de compadrio e as regulações draconianas são mais regra do que exceção”.

Rodrik diz que sua visão do Brasil se formou em comparação a outros emergentes como a Turquia, seu país, onde o presidente Tayyip Erdogan e sua família estão diretamente implicados em corrupção e tentam controlar politicamente a Justiça de forma explícita.

“O tipo de coisa da qual Dilma pode ser culpada empalidece na comparação (…) Pelo menos no Brasil vocês estão lidando com essas coisas. Estão tentando superá-las. Talvez não seja 5 anos… talvez vocês descubrem outras coisas acontecendo. Mas minha recomendação é que vocês se orgulhem de ter um sistema que está de fato tentando limpar as coisas. Isso é realmente raro. Não está acontecendo na Turquia. Não está acontecendo na Tailândia. Não está acontecendo na maior parte dos países em desenvolvimento que eu conheço. Neste sentido, o Brasil é exemplar”.

Globalização

Para Rodrik, o país mais superestimado atualmente é a Índia, que está apostando em uma industrialização de grande escala difícil de sustentar no contexto atual.Nada de “nova China”, portanto.

O economista, aliás, recomenda humildade na hora de julgar a atuação do governo chinês diante das últimas dificuldades: “estamos falando do país que engendrou o programa de redução da pobreza mais milagroso da história”.

Rodrik é famoso pelo livro “A Globalização foi Longe Demais?” e pela formulação do dilema pelo qual democracia, soberania nacional e integração econômica global são mutualmente incompatíveis e um país precisa escolher ter no máximo dois destes três.

Em entrevista para a revista EXAME em 2013, Rodrik disse que “a má sorte do Brasil é que começou a desindustrialização mais cedo do que a Coreia do Sul. E isso explica boa parte da diferença entre os níveis de renda dos dois países. Infelizmente, é muito difícil reverter a perda agora.”

Veja o vídeo da entrevista completa. O primeiro trecho sobre o Brasil aparece no ponto de 1 hora, 02 minutos e 43 segundos e a pergunta da plateia é no ponto de 1 hora e 15 minutos:

Fonte: Exame

Uso de apps diminui custos em obras

A tecnologia mobile está cada vez mais presente nos canteiros de obras. Sejam utilizados em celulares ou tablets, os apps já se tornaram parte do kit de engenheiros, mestres, encarregados e operários de diversos setores da obra.

Entre os seus principais benefícios está a racionalização do uso de materiais. Um estudo da USP concluiu que o desperdício em uma obra pode chegar a 28%. Por isso, calcular com precisão o melhor material, sua quantidade e mão-de-obra a ser utilizada é o que alguns apps de maior sucesso fazem.

Pensando em levar economia ao setor elétrico de uma obra, as empresas curitibanas Engerey Montagem de Painéis Elétricos e Reymaster Materiais Elétricos, lançaram de maneira inédita o aplicativo Be-a-Bá da Elétrica. O novo app promete levar agilidade e fazer com que engenheiros e técnicos ganhem precisão em seus dimensionamentos e cálculos.

O Be-a-Bá da Elétrica é gratuito e traz conceitos, normas, diagramas e tabelas de equivalências e especificações, além de uma ferramenta para cálculos de barramentos, fios e cabos. “O profissional não precisa mais entrar nos sites dos fabricantes, acessar diversas normas para assim cruzar informações e efetuar seus cálculos. É possível encontrar tudo pronto no Be-a-Bá. Ele roda em modo off line, facilitando consultas e eventuais cálculos que o usuário precise fazer enquanto estiver trabalhando em obra distante e que não possua acesso a internet”, afirmou o idealizador e Engenheiro Eletricista Fábio Amaral.

Henrique Ramos, da Schneider Eletric, comentou que “um dos diferenciais do aplicativo é que sua configuração é intuitiva e faz com que especialistas encontrem respostas rapidamente”.

“O celular nos acompanha em todo lugar e com o app Be-a-Bá, levamos a campo um resumo de tudo o que vemos na Engenharia, sendo mais assertivos em nosso trabalho”, conta o gerente de projetos em elétrica Carlos Alberto Uzai Nishida.

O Be-a-Bá da Elétrica está disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Ainda será possível solicitar a sua versão impressa e recebê-la em casa gratuitamente pelo e-mail: beaba@engerey.com.br

Da Redação.

Fonte: Obra 24 horas

Operação Huno combate mercado clandestino de cigarros em Cerro Grande do Sul

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Estimativa de prejuízo causado à União em tributos não recolhidos supera 2,3 bilhões de reais

A rotina da cidade de Cerro Grande do Sul foi quebrada na manhã desta quarta-feira, 05 de novembro, com a movimentação de agentes de uma Força Tarefa da Polícia Federal, Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional que deflagraram a Operação Huno, de combate ao mercado clandestino de cigarros. Na cidade os policiais cumpriram ações na empresa Savanna Indústria e Comércio de Tabacos, Importacão e Exportacão LTDA e outros imóveis ligados ao empresário Antonio Zeferino Pacheco, sendo apreendidos diversos bens incluindo máquinas que seriam utilizadas na produção de cigarros, na fábrica que o empresário projetava implantar no município.

A ação ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.  Mais de 200 policiais federais, 90 servidores da Receita Federal e 4 procuradores da Fazenda Nacional cumprem 7 mandados de prisão, 7 de condução coercitiva e 50 de busca, além da determinação judicial do sequestro/arresto de 59 imóveis, 47 veículos e contas bancárias, patrimônio que totaliza aproximadamente 80 milhões de reais.

As investigações, inseridas na *Operação Sentinela, iniciaram em setembro de 2014, tendo o contrabando como foco. No curso dos trabalhos desvendou-se esquema muito maior, responsável pela prática de outras infrações penais e tributárias. Os ilícitos abrangem associação criminal, receptação, falsificação de documentos, sonegação fiscal, exportação irregular de fumo, contrabando de cigarros, adulteração de produtos entregues a consumo e pirataria de marcas registradas. O esforço de cooperação decorreu da necessidade de unir as competências das diversas instituições para fazer frente ao poderio e sofisticação da organização criminal.

Os investigados utilizavam empresas de fachada e laranjas para desviar tabaco da cadeia econômico-tributária. Parte desse fumo era fornecido para fábricas no Paraguai através de exportação irregular e retornava ao Brasil como cigarro industrializado contrabandeado. O restante seguia para fábricas clandestinas de cigarros localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que, ironicamente, falsificavam marcas paraguaias para distribuição no mercado nacional. O pagamento pelo fumo processado era realizado com o produto contrabandeado ou pirateado e em automóveis de luxo, máquinas urbanas (retro-escavadeiras e moto-niveladoras) ou agrícolas (colheitadeiras e tratores). A organização criminal ainda se encarregava de revender os cigarros e os veículos na região ou mesmo fora do estado.

Além de depreciarem a capacidade produtiva da indústria nacional e promoverem concorrência desleal com os empresários que atuam de maneira regular, os criminosos impactaram a economia da região em valores impressionantes. Ao todo, estima-se em R$ 2,1 bilhões o total de dívidas dos investigados com a União, além de uma expectativa de novos lançamentos no valor de R$ 217 milhões em decorrência dos fatos gerados durante a apuração.

Em face das investigações, a PFN ajuizou, perante a 1ª Vara Federal de Santa Cruz do Sul, três Medidas Cautelares Fiscais contra 19 pessoas jurídicas e 17 pessoas físicas. Paralelamente, a PF representou por diversas medidas penais, incluindo prisões e buscas para apreensão de documentos, computadores, fumo desviado, máquinas industriais empregadas na produção clandestina, arrecadação de dinheiro, cheques, ouro e pedras preciosas.

O esforço de trabalho foi batizado de “Huno” como metáfora relacionada com as atividades da organização criminosa – em virtude do registro histórico da confederação eurasiática de nômades hunos, que ocuparam ampla vastidão territorial através de alianças e assolaram o Império Romano com saques e pilhagens. De outro lado, o nome da operação tem a mesma fonética de “Uno”, em alusão à integração dos servidores de três diferentes instituições em um objetivo persecutório único: desarticular o esquema criminal, lançando tributos e garantindo a execução fiscal.

*A Operação Sentinela é uma intensificação do controle, fiscalização e inteligência policial na faixa de fronteira do Brasil com países vizinhos e tem por objetivo a prevenção e repressão de crimes transnacionais, como contrabando, descaminho, tráfico internacional de drogas, armas e munições.

Fonte: Comunicação Social Polícia Federal em Santa Cruz do Sul